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O Poder da Contemplação



Todos os dias grandes coisas acontecem ao nosso redor, mas muitas vezes estamos muito ocupados e não nos atentamos para as belezas e sutilezas que nos permeiam a existência.


A definição de CONTEMPLAÇÃO é “olhar fixamente; olhar com muita admiração; observar com muita atenção e cuidado; analisar. Pode-se definir como contemplação a observação com admiração, de um espetáculo grandioso. Nesse sentido, contemplamos a imensidão e beleza do mar, das montanhas, ou contemplamos obras de arte e arquitetura. Este é o nível mais baixo de contemplação: a estética.


Um segundo grau na contemplação é a contemplação intelectual. Própria dos filósofos, matemáticos e cientistas, é aquela obtida somente por reflexão. Está relacionada à compreensão de estruturas mentais antes inacessíveis ou teoremas geométricos e matemáticos. O importante é que a causa (uma visão totalizante, abrangente) e o efeito (êxtase e alegria) são os mesmos da contemplação estética ou de qualquer contemplação.


Em um degrau acima da contemplação intelectual temos a contemplação teológica. Os princípios são os mesmos, a compreensão de algo abrangente, muito superior às partes também. Idêntico também são os efeitos quando se estabelece a contemplação. A diferença está no objeto que a provoca: não é mais a observação estética ou a intelectual referente a coisas deste mundo, mas Deus, Sua revelação ou ação. Transcende à intelectual, pois o “objeto” desperta uma consciência superior, e passamos do natural para o sobrenatural, do físico para o metafísico.


Em Genesis 1.31: “Então Deus contemplou toda a sua criação, e eis que tudo era muito bom. Houve, assim, a tarde e a manhã: esse foi o sétimo dia.”


Por experiência própria, ouso dizer que, contemplar o belo nos graus mais profundos, nos eleva a alma a níveis superiores de consciência, nos aproxima do SER ao invés do ter, nos aproxima do Grande Mistério e por isso é tão fascinante!


Nosso próximo encontro de Arte Meditativa será daqui um mês (12/03 das 17h as 19h) via Zoom com o tema equilibre o elemento terra através da consciência da semente pela contemplação das obras da artista Hilma af Klint (1862-1944).


🎨 Obra da foto é de Hilma af Klint: Grupp IX/ SUW, nr. 29, Duvan nr.5 (1915)


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